Para Vinícius, de 11 anos, a assembleia abre possibilidade de falar sobre as coisas que o incomodam |
Desde pequeno, é costumeiro encontrarmos alunos que reúnem-se em roda para dançar cirandas, participarem de brincadeiras e outras atividades lúdicas que fazem parte do desenvolvimento da criança na educação infantil. Com o passar do tempo, as rodas tornam-se cada vez mais raras, conforme o interesse exacerbado pelos conteúdos programáticos vai aumentando. Alunos deixam de se olharem e passam a ter a frente de seus olhos apenas muitas nucas, um professor e uma lousa retangular. Ao alcançar a adolescência, jovens estudantes já estão acostumados com o espaço limitado e o formato quadrado da escola.
Fugindo do formato convencional, a Escola Oficina Pindorama quebra a regra convencional, reunindo os jovens estudantes em roda, onde participam de assembleias, discutem questões relacionadas ao direito dos alunos, as regras da escola e os formatos de execução de projetos que eles próprios planejam.
Para José Pacheco, idealizador da Escola da Ponte (projeto inovador de educação em Portugal que incentiva a autonomia de educandos), as assembleias incentivam o respeito pelo outro, a capacidade de pedir a palavra, de saber esperar e saber ouvir. Não existe educação para a cidadania, mas sim, na cidadania.
Guilherme, 13 anos, acredita que mesmo as regras antigas devem ser revistas para não ser injusto com os alunos novos |
Pessoal, super interessante esse canal!
ResponderExcluirAcabamos de produzir um material interdisciplinar sobre mobilidade urbana com foco na bicicleta. Talvez vocês tenham interesse em utilizar e divulgar aqui entre professores. Tem tudo a ver!
A cartilha pode ser distribuída livremente.
http://www.rodasdapaz.org.br/ong-rodas-da-paz-lanca-publicacao-com-atividades-interdisciplinares-sobre-mobilidade-urbana-para-professores/
Abraços!